O termo alfabetização tecnológica não é facilmente encontrada na literatura acadêmica nacional e estrangeira. Devido a isso, em 1993 as autoras que faziam parte de um grupo de pesquisa da UFRJ, perceberam que a utilização dessas tecnologias requereria alguns conhecimentos por parte do professor. Assim, começou a utilizar e discutir o termo“Alfabetização Tecnológica do Professor”.
Visto que, a sociedade hoje é tecnológica e a escola não pode ignorar este fato. Por isso, ele precisa conhecer como as tecnologias funcionam e para que servem, só assim poderá identificar e definir o seu potencial pedagógico e finalmente integrar a tecnologia ao processo pedagógico. A escola, especialmente a pública, tem o papel de garantir que a cultura, a ciência e a técnica não sejam exclusividade da classe dominante. Ou seja, o papel da escola é desmistificar a linguagem tecnológica e proporcionar em seus educandos o domínio na interpretação e manuseio dessa linguagem, com isso democratizando-a. Porém, o professor necessita desenvolver a habilidade de usar o computador e outras tecnologias de uma forma que venha enriquecer o processo de ensino-aprendizagem dos alunos.
Dessa forma, ao dominar a tecnologia o professor transforma e inova seus conhecimentos, sua metodologia, porque uma nova tecnologia exige uma nova pedagogia. Portanto, a alfabetização tecnológica do professor é um processo indispensável e contínuo, que requer uma postura reflexiva sobre sua prática pedagógica, nessa concepção, o professor estará contribuindo na formação de indivíduos capazes de descobrir, compreender e transformar o mundo que os cerca.
ACADÊMICAS: ADRIANA, ALINYBETH, ANA PAULA, KÁTIA & SUZANE