segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Projeto Formar

Acadêmicas: Joelma,Luana,Kedma,Marcela ,Maria Raimunda,Sheila,Orlanilde
                      Vanuza,Maria Iraneide,Erica
                      
                 
O Projeto FORMAR, implementado em 1987, foi criado por recomendação do Comitê Assessor de Informática e Educação do Ministério da Educação - CAIE/MEC, sob a coordenação do NIED/UNICAMP, e ministrado por pesquisadores e especialistas dos demais centros-piloto integrantes do projeto EDUCOM. Destinava-se, em sua primeira etapa, à formação de profissionais para atuarem nos diversos centros de informática educativa dos sistemas públicos de educação.  Tratava-se de um curso de especialização de 360 h, planejado de forma modular, ministrado de forma intensiva ao longo de 9 semanas, com 8 horas de atividades diárias. Seus conteúdos foram distribuídos em 6 disciplinas, constituídas de aulas teóricas e práticas, seminários e conferências.

Foram realizados três cursos para a formação de profissionais e com isso, atingiu cerca de 150 educadores provenientes das secretarias estaduais e municipais, escolas técnicas, profissionais de educação especial e também professores universitários interessados na implantação de outros centros.

O nome do projeto foi escolhido para fazer com que o professor refletisse sobre a forma de atuar em sala de aula e propiciar condições de mudanças em sua prática pedagógica, levando-o a assumir uma nova postura como educador.

Aspectos positivos desse projeto:

·                    Os cursos propiciaram uma visão ampla dos aspectos envolvidos na informática educativa, no que se refere às questões pedagógicas e informáticas, possibilitando a cada participante escolher, dentre as diferentes abordagens apresentadas aquela com a qual tivesse maior afinidade intelectual.

·                    O material produzido no curso, as experiências realizadas e, principalmente, o currículo e o conteúdo, segundo Valente, passaram a ser usados como referências para o desenvolvimento de outros cursos de formação no país.

Os professores formados projetavam e implantavam junto à sua Secretaria de Educação um Cied – Centro de Informática Educativa, com apoio técnico e financeiro do Ministério da Educação. Os Cied estavam voltados para a implantação de centros de informática educativa para atender as escolas de 1º e 2º graus, e as escolas técnicas federais, além de jornadas de trabalho para o estabelecimento da política educacional para a área, e concursos anuais de software.

Após a realização do Projeto FORMAR, dezessete CIEd foram implantados, um em cada estado da Federação. Um Cied tinha, em média, 15 a 30 microcomputadores por centro. De um centro inicialmente voltado para o atendimento aos alunos, à comunidade em geral e à formação de professores, o Cied passou, na maioria dos estados, a ser também um núcleo central de coordenação pedagógica das atividades desenvolvidas, a partir da criação de subcentros e laboratórios.




quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Projeto EDUCOM (resumo)

Acadêmicas: Ana Cláudia Guimarães, Chistielle Boechat, Derlany Oliveira, Iolanda do Rosário, Maria Luzia, Rosana Feitoza, Rosineide Silva e Wilen Araújo.


Surgiu no período que o país ainda vivia  na reserva total de mercado, ou seja, não era possível adquirir equipamentos e softwares estrangeiros. E como não havia, até então, uma indústria que possibilitasse o desenvolvimento de computadores e muito menos de softwares de acordo com a demanda  do país,( eram caros e restritos),  a informática  educacional  eram desenvolvidas  em escolas  particulares e em  pouquíssima  universidades.
O projeto EDUCOM é o primeiroe principal  projeto público  a tratar  da informática educacional  originou-se do 1º Seminário  Nacional de Informática  na Educação realizado na Universidade  de Brasília(1981). Agregoudiversos  pesquisadores  da área e teve  por princípio  o investimento  em pesquisas educacionais. Este projetoforneceu  as bases  para a estruturação de outro projeto, mais completo  e amplo, o PRONINFE.
Várias foram as metasdo projeto EDUCOM, uma delas  era desenvolver a pesquisa  do uso  educacional  da informática, ou seja, perceber  como o aluno aprende sendo apoiado  pelo recurso  da informática  e se  isso melhora  efetivamente sua aprendizagem. Outra metaera levar  os computadores  às  escolas  públicas, para  possibilitar  as mesmas  oportunidades que as particulares ofereciam a seus alunos.
Para acontecer a implantação dos centros-piloto em 1983, foram escolhidas cinco instituições, são elas: Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, Universidade Federa do Rio Grande do Sul – UFRGS e Universidade Estadual de Campinas – Unicamp.
Em 1984, o Centro de Informática do MEC (CENINFOR) foi reestruturado para assumir a coordenação do projeto EDUCOM e recebeu a responsabilidade de implementá-lo, coordená-lo e supervisioná-lo. Assim o MEC assumiu a liderança nesta área, inclusive mantendo o respaldo financeiro necessário para sua operacionalização. Esse projeto sucumbiu devida ás dificuldades emergentes impostas pelos organismos governamentais em decorrência de transições governamentais. Só em 1996 ocorre nova tentativa de reestruturação e implementação do EDUCOM, não mais tendo as ações operacionalizadas mediadas por órgãos dos sistemas educacionais, mas sim pelas próprias universidades.
Foram construídos os CIED's - Centro de Informática na Educação, ambientes de aprendizagem informatizados, integrados por diversos profissionais, os quais tornariam centro de multiplicadores da tecnologia informática para as escolas públicas.
O fato de maior importância neste projeto é que foi adotada uma “metodologia de planejamento participativo na organização, realização e avaliação das experiências de informática na educação no Brasil”. Este fato fez com que representantes técnico-científicos, professores e equipes técnico-administrativas participassem do processo, dando-lhe uma abordagem interdisciplinar.
As contribuições do Projeto EDUCOM foram importantes e decisivas para a criação e o desenvolvimento de uma cultura nacional de uso de computadores na educação, especialmente voltada para realidade da escola pública brasileira. Deve-se observar que o EDUCOM é um projeto de pesquisa voltado para as escolas de 2º. Grau, e está interessado no desenvolvimento de novas metodologias de ensino, na promoção de uma aprendizagem mais ativa e significativa, numa educação básica de melhor qualidade.

Referência:
OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. 13.ed. Campinas: Papirus, 2007.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PRONINFE

Em 1989 foi criado o Programa Nacional de Informática Educativa (PRONINFE) que visava "desenvolver a informática educativa no Brasil, através de projetos e atividades, articulados e convergentes, apoiados em fundamentação pedagógica sólida e atualizada, de modo a assegurar a unidade política, técnica e científica imprescindível ao êxito dos esforços e investimentos envolvidos".
A inclusão das ações do PRONINFE foi importante para viabilização de financiamentos de diferentes tipos de bolsas de estudos e outros benefícios decorrentes. A área de Informática Educativa passou então a ser um dos destaques do Programa de Capacitação de Recursos Humanos em áreas Estratégicas - RHAE, do Ministério de Ciência e Tecnologia.
Em seu documento referencial, o PRONINFE fundamentava-se na necessidade de intensa colaboração entre as três esferas do poder público, onde os investimentos federais seriam canalizados, prioritariamente, para a criação de infra-estrutura de suporte em instituições federais, estaduais e municipais de educação, para a capacitação de recursos humanos e busca de autonomia científica e tecnológica para o setor. Seus objetivos e metas atendiam, também, aos preceitos constitucionais referentes à área de ciência e tecnologia, solicitando tratamento prioritário à pesquisa científica básica voltada ao bem-público e ao progresso da ciência na busca de soluções aos problemas brasileiros.
Seus objetivos, metas e estratégias vieram também a integrar o Plano Nacional de Educação, o Plano Plurianual de Investimentos, desdobrando-se, posteriormente, em metas e atividades de alguns planos estaduais e municipais de educação, na tentativa de assegurar a sua operacionalização junto às bases estaduais e municipais na esperança de maior fluência de recursos financeiros por parte das instituições governamentais.
Dentre suas ações prioritárias destacavam-se as atividades voltadas para capacitação de professores e técnicos dos diferentes sistemas de ensino, desenvolvimento de pesquisa básica e aplicada, implantação de centros de informática educativa, produção, aquisição, adaptação e avaliação de softwares educativos. Pretendia-se, também, facilitar a aquisição de equipamentos computacionais por parte dos sistemas de educação pública, implantação de rede pública de comunicação de dados, incentivo à cursos de pós-graduação na área, bem como acompanhamento e avaliação do Programa.
CLAUDILENE LACERDA, ELIANE MIRANDA, FRANCISCA ALEANE, GERÊMIA RAMOS, MAYARA DA SILVA, ROGERIA SILVA, ROSINALVA DE CARVALHO.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

PROINFO

ProInfo: É um programa educacional que visa à introdução das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação na escola pública como ferramenta de apoio ao processo ensino-aprendizagem. É uma iniciativa do Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação a Distância – SEED, criado pela Portaria nº 522, de 09 de abril de 1997, sendo desenvolvido em parceria com os governos estaduais e alguns municipais.
Objetivo do PROINFO: É promover o uso da Telemática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. Seu funcionamento se dá de forma descentralizada, em cada unidade da Federação existe uma Coordenação Estadual ProInfo, cujo trabalho principal é introduzir as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC's) nas escolas públicas, além de articular os esforços e as ações desenvolvidas no setor sob sua jurisdição, em especial as ações dos Núcleos de Tecnologia Educacional (NTE).
O que são os NTE's? São locais dotados de infra-estrutura de informática e comunicação que reúnem educadores e especialistas em tecnologia de hardware e software, atualmente existem 376 núcleos distribuídos por todos os estados da Federação.
O ProInfo é desenvolvido pela Secretaria de Educação à Distância - SEED, por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica - DITEC, em parceria com as Secretarias Estaduais e algumas Municipais de Educação . Considerando o novo perfil de aluno e a chegada de diferentes recursos à escola, o Proinfo ainda se subdivide em :Proinfo Integral e E-Proinfo
O que é o Proinfo integral? É um programa de formação voltada para o uso didático-pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas. E à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo banco Internacional de Objetos Educacionais.
e-Proinfo - O Ambiente Colaborativo de Aprendizagem (e-Proinfo) é um ambiente virtual colaborativo de aprendizagem que permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, projetos colaborativos e diversas outras formas de apoio a distância e ao processo ensino-aprendizagem.
Para fazer parte do ProInfo Urbano e/ou Rural, o município deve seguir três passos: a adesão, o cadastro e a seleção das escolas.
O termo de adesão está disponível no portal MEC/SEED. Para fazer o cadastro é necessário dispor do cnpj e e-mail da prefeitura, aí faz o download, então, é só preencher os dados cadastrais da entidade. Este termo deve ser salvo no computador e preenchido com os dados do município e do prefeito, que deverá assinar conforme a identidade ou documento oficial. A adesão é o compromisso do município com as diretrizes do programa, imprescindível para o recebimento dos laboratórios
Os critérios para seleção das escolas são os seguintes:

ProInfo Rural

·Escolas de ensino fundamental

·Área rural

·Com mais de 50 alunos

·Energia elétrica

·Sem laboratório de informática

ProInfo Urbano

·Escolas de ensino fundamental - 5ª a 8ª

·Área urbana

· Com mais de 100 alunos

·Energia elétrica

·Sem laboratório de informática

A pré-seleção das escolas ProInfo é feita pelo sistema, em que já existem escolas de acordo com os critérios adotados nestas distribuições. As escolas estaduais são selecionadas pela Coordenação do ProInfo de cada Estado. Já as escolas municipais são selecionadas pelos prefeitos dos municípios.

Composição do Laboratório

Distribuição Proinfo Urbano itens:



1 servidor de rede;
15 estações para o laboratório de informática;
2 estações para área administrativa;
Monitores LCD;
1 Roteador Wireless;
1 Impressora Laser;
1 Leitora de Smart Card;
Sistema Linux Educacional;
Garantia de 3 anos;
Não acompanha mobiliário.

Dados relevantes:

  • Sala com Segurança (grades nas portas e janelas);
  • Mobiliário para acomodar 18 terminais e 1 impressora;
  • Onze tomadas de pino triplo, sendo dez para o laboratório e uma área administrativa


D
istribuição Proinfo Rural itens:

1 servidor;
4 estações;
Monitores LCD;
1 Impressora Jato de Tinta;
Linux Educacional;
Garantia de 3 anos;
Mobiliário (5 mesas para computador, 5 cadeiras e 1 mesa para impressora);

Dados relevantes:

  • Sala com Segurança (grades nas portas e janelas);
  • Uma tomada de pino duplo para o laboratório.


Acadêmicos: ADRIANA CAETANO, ALINYBETH FARIAS, ANA PAULA COSTA, FLAVIA,GENI                  ALENCAR,JEAN APARECIDO,KÁTIA REGINA RODRIGUES & SUZANE CAVALCANTE

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

CAPITULO II - SOCIEDADE E TECNOLOGIA




           Buscando compreender,definir e produzir conhecimento a respeito dos rumos desta sociedade predominantemente tecnológica teóricos vem a denominar uma sociedade em transação ou revolução tecnológica.
A preocupação relacionada ao modo das comunicação, do conhecimento da aprendizagem e ao modo de estar envolvido a tecnologia com a educação torna indispensável a reflexão sobre a formação dos professores diante a essa revolução, vindo assim a educação impor um posicionamento entre tentar entender as transformações do mundo, produzindo conhecimento pedagógico sobre ele e auxiliando o homem a ser sujeito da tecnologia.
A todo o desafio tecnológico tem produzido transformações na organização social, no trabalho, no cotidiano, pois nem todos tem o acesso a esse meio tecnológico havendo portanto uma desigualdade de cultural e social na sociedade.
Diante disso ao longo do desenvolvimento do estudo, percebeu-se que o conceito de alfabetização tecnológica do professor torna se cada vez mais importante para a formação deste profissional no contexto da nossa sociedade, em que múltiplos instrumentos possam a fazer parte da vida cotidiana de todos os cidadãos. Estes precisam entender e dominar estas novas técnicas para participar da transformação da sociedade, tornando-a mais democrática.


A sociedade atual vive um momento tecnológico bastante avançado e neste ritmo, percebe-se que as instituições educativas devem atentar-se para inserir dentro do seu currículo conteúdos e métodos que possam possibilitar a inserção desta tecnologia dentro da escola, que proporcione informações, dentro desta nova sociedade que vem sendo chamada de tecnoglobalizada.

O avanço tecnológico cresceu a partir da Segunda Guerra Mundial, que representou o marco de desenvolvimento acelerado e da expansão das tecnologias. Com isso acelerando o processo de inovação tecnológica, que desencadeou mudanças nas relações sociais e profissionais.

Antes e depois da Segunda Guerra Mundial , a corrida tecnológica visava produzir e diversificar armas cada vez mais poderosas, rápidas e versáteis, usadas parar destruir as cidades e buscar informações para localizar e destruir seus adversários. A partir desse acontecimento a sociedade alterou os seus padrões e valores . Surge então um novo momento, o mundo passou por rápidas , mudanças, quebra de paradigmas, tabus, questionamentos nas ciências, arte, filosofia e política.
Fruto resultante desses acontecimentos, o atual contexto caracteriza-se principalmente pela velocidade das informações, tempo, espaço físico , acumulação de capital, e conhecimento em constante questionamentos, facilitando a troca e a migração de idéias, informações e negócios, fazendo emergir o fenômeno da globalização econômica e cultural( Villa, 1995). que argumenta que esse processo vem sendo discutido em seminários, palestras etc., que tentam entender , explicar e produzir conhecimento capaz de lidar com a nova realidade e suas conseqüências. Dessa forma é necessário pensar em novas maneiras de conceituar aprendizagem e currículo, ou seja, pensar em novas formas de se fazer educação na escola e fora dela.

O mundo está vivendo hoje com uma nova linguagem , pois o processo de comunicação , cada vez mais está caracterizado como comunicação de massa mediada pela eletrônica, realiza-se hoje, em quase todos os lugares através de rede de computadores, satélites, faz e outras tecnologias. As tecnologias da comunicação tornaram-se os principais fatores de interligação no mundo atual, através deles as informações são recebidas quase imediata e simultaneamente em diferentes pontos do planeta .
Na sociedade atual, onde os meios de comunicação estão potencializados pelo avanço das tecnologias do som e da imagem, a produção de imagens e interpretações, representações sociais, conhecimentos etc. É gerada coletivamente mediante a circulação de informação que chega até nós por esses meios.
Isto mostra que na realidade as pessoas estão somente se comunicando pela Internet, ou pelos meios eletrônicos, deixando de lado aquela velha conversa de amigos que se encontram e batem um papo, ela é a mola mestra da comunicação atual, os jovens são os principais executores neste processo, quando trancam -se no quarto para serem dominados por uma máquina que os consomem e não deixam perceberem que isso está se transformando em um vício, conversar pelo MSN, enviar recado e ver-lo pelo ORKUT isto é uma mais que os vencem.
estes jovens não sabem usar os meios tecnológicos para a construção de conhecimento, para fazer uma pesquisa útil da escola, aproveitar para conhecer novos lugares, algo novo que seja favorável em suas vidas, realizar um trabalho cientifico, os meios tecnológico tem muitas vantagens, mas as suas desvantagens são enormes quando não são observadas e analisadas no processo, muitos alunos por estarem vivendo este “universo novo”da tecnologia se tornam dependente da imagem, da linguagem audiovisual e esquecem de se aperfeiçoar na escrita, na expressão verbal e na leitura, favorecendo uma dificuldade na escola. 

ente problemas concretos, de processar informações racionais matemático o que so a boa escola básica assegura(ROMÃO, 1994).


ACADÊMICOS: ANA CLAUDIA, CLAUDILENE, FLAVIA, GEREMIA, JEAN APARECIDO, MARIA LUZIA e ROSINEIDE 

  

Resumo do Capítulo 1 - Professor e Tecnologia


Faculdade de Educação Santa Terezinha - FEST 
Curso de Pedagogia, VI Período Noturno
Disciplina: Tecnologias Aplicadas À Educação
Professor: Marcelo Ribeiro de Castro
Acadêmicas: Chistielle, Derlany, Iolanda, Rosana e Wilen

SAMPAIO, Maria Narcizo; LEITE, Lígia Silva. Alfabetização tecnológica do professor. 7.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

Resumo do Capítulo 1 - Professor e Tecnologia

Professor, por que alfabetização tecnológica?
 
Diante dos avanços tecnológicos existentes na nossa sociedade, se torna cada vez mais difícil fugir da nova realidade ao qual estamos inseridos, a de que vivemos em sociedade tecnológica. Sendo assim a escola tem hoje um papel de grande responsabilidade, a de atentar sobre a necessidade de formação e capacitação de professores para enfrentar os desafios do mundo da tecnologia, uma vez que este passa por constantes mudanças e transformações, devido ao fato de que todos os dias surgem novas tecnologias.
Deste modo a alfabetização tecnológica se torna indispensável, uma vez que ao longo do tempo a humanidade sempre buscou meios para a sua sobrevivência e para melhorar as relações de comunicação, foi assim com a escrita uma dos mais importantes feitos do homem, que permitiu a humanidade fazer registros e assim transmitir suas descobertas e invenções iniciando assim a história da humanidade.
Embora todas as inovações que foram surgindo possibilitasse um contato direto do homem com um mundo novo, percebe-se que a adequação desse homem à esse mundo e que é o grande impasse desse contexto os passos são lentos e cada dia há uma necessidade do homem ser alfabetizado oara concretizar o ato da alfabetização.
Assim sendo o papel da educação torna-se mais relevante voltado mais para a democratização ao acesso ao conhecimento, produção e interpretação das tecnologias. Portanto esse processo de formação não pode ser mecânico porém com significado para a inclusão do educador nesse mundo

Professor X tecnologia ou professor + tecnologia?
 
Vivemos no mundo em que a tecnologia se torna um fator essencial, já não conseguimos nos imaginar sem... Na educação isso não é diferente, é computador, data show, lousa notebook. Diante disso um ator essencial do processo ensino aprendizagem na verdade o professor está todo tempo na berlinda se lê, fala, ouve que se professor não se modernizar não poderá acompanhar o desenvolvimento tecnológico.
É interessante questionar se a tecnologia é criada visando melhorar a qualidade de vida de todos ou só de alguns? em contradição com o avanço tecnológico que otimiza a produção gerando facilidades e maior conforto as boas consequências da tecnologia não chegam a grande parte da população. Para alguns as maneiras de viver estão mais próximos do século XIX do que século XXI.
Só que mesmo alguns com este quadro de pobreza que não disponibilizam de uma ótima qualidade de vida, habitação rede de esgotos ...são expostos as mensagens de rádio e televisão. E infelizmente algumas pessoas ainda não estão sendo capacitadas a interpretar criticamente as referidas mensagens e são excluídas das formas de educação em nossa sociedade e não entendem as consequências que ela provoca.

Tecnologia Educacional
 

Atualmente, mas do que nunca, quando se fala em escola, sabe-se que o dever e objetivo geral dela é formar cidadãos para o trabalho e para a vida, não podendo ficar à margem das evoluções tecnológicas que tanto contribuírem para o desenvolvimento da sociedade.
Deste modo, a alfabetização tecnológica nas escolas tornou-se uma atividade necessária realizada a partir de uma reflexão para ser melhor aplicada no ambiente escolar, para não se restringir ao tecnicismo que foi iniciado no Brasil por volta dos anos 60 que vinha com o objetivo exclusivo de formar mão-de-obra, o que não condiz com objetivos críticos de uma pedagogia consciente.
Já é comum hoje afirmar-se que a escola, enquanto instituição social que tem como função preparar cidadãos para o trabalho e para a vida, não pode e não deve ficar à margem do processo de “tecnologização” da sociedade, sob pena de se tornar defasada, desinteressante, alienada, e de não cumprir suas funções (Demo,1991). De posse dessa visão, como a escola deve se relacionar com as tecnologias presentes na sociedade? Com que objetivo isso deve ser feito? Como o professor deve ser preparado para atuar pedagogicamente na sociedade tecnológica?
Essas são questões fundamentais para desvendar o caráter dessa relação, principalmente se pensarmos na utilização social das tecnologias e no que o seu advento vem provocando e ainda pode provocar. A atual discussão em torno dos nexos entre escola e tecnologia aponta para uma educação que venha atender as necessidades humanas na era da informação e para isso deve possuir algumas características.
Podemos citar o desenvolvimento das habilidades de pensar criticamente, comunicar-se, resolver problemas e contextualizar; aprendizagem cooperativa; avaliação com base no desempenho; professor orientador/facilitador da aprendizagem; centros de aprendizagem que utilizem tecnologias variadas como recurso de ensino (Wurman,1989).

CONTRIBUIÇÃO DOS PROFESSORES CAPÍTULO IV



CONTRIBUIÇÃO DOS PROFESSORES CAPÍTULO IV
Alguns professores em uma  entrevistas discutem a questão do uso da tecnologia na educação, e em conjunto discorrem sobre a adequação do conceito à formação de professores sabe – se que os avanços tecnológicos estão surgindo a todo vapor, desse modo a pesquisadora que realizou a entrevista convida a todos a refletir sobre essa temática.
O interessante foi às reações diversificadas que houve nessa socialização, percebe – se que este assunto ainda é para alguns profissionais uma novidade, há aqueles que sentem inseguros na questão de relacionar as disciplinas com a tecnologia e os que usam como justificativa a falta de tempo para realizar essa adequação, e até mesmo falta de recursos na escola.
No entanto, outra mediadora diz a necessidade dos educadores estarem se reciclando e pensando melhor sobre as mudanças constante que requer o devido conhecimento e domínio, pois a medida que as inovações surgem o professor tem que ter autonomia para exercer sua função com qualidade.
É importante mencionar que antigamente o professor era considerado o conhecedor do saber, apenas ele mediava os conteúdos. Levando para os dias atuais visto que hoje é diferente, o educador precisa acompanhar as evoluções que ocorre na sociedade para trabalhar com seus alunos de forma interativa despertando o educando para uma visão critica da sociedade.
Para isso é preciso ter domínio da tecnologia e enfrentar os desafios das mudanças que leva a sociedade moderna, que exigi um grau de conhecimento da realidade mais próxima do ponto de partida do trabalho pedagógico.
Os professores reconhecem a importancia que tem a tecnologia como ferramenta educacional e o quanto pode contribuir no processo de construção do saber critico de seus alunos, porém apontam as dificuldades para viabilizar essa pratica na escola, pois algumas instituições não tem equipamentos tecnológicos,outras escolas tem os recursos mais não possui professor com formação em atividades tecnológicas, além disso,é bastante comentando por eles a falta de tempo e existe uma carga horária que deve ser seguida no tempo previsto.
Diante dessa situação em que vive os profissionais da educação, entende  - se, que não depende apenas deles, mais de decisões políticas, no sentido de investir mais em equipamentos tecnológicos, e na formação dos profissionais para que haja incentivo no uso desses recursos.
Para os professores a tecnologia é de grande importância, principalmente para os alunos do ensino fundamental e médio, pois através da mesma haverá uma preparação para o mercado de trabalho. Os professores ate fazem uma comparação dos alunos de uma escola pública para uma particular, pois os que estudam na particular tem mais vantagem pois tem oportunidade de acesso as tecnologias e desse modo tem facilidade de aprender,já os de escola pública estão em desvantagem, por essa razão os mesmos não tem muito acesso. Eles comparam também a informática com a alfabetização, para os mesmos saber lidar com essas tecnologias seria aprender a ler e a escrever, mais só com a linguagem tecnológica. Faz-se necessário que o professor conheça e utilize as tecnologias, pois elas vão ajudar no processo da aprendizagem e na sua didática, por isso que ela é de suma importância tanto para o professor como também para o aluno.

Acadêmicas: Érika Rocha,Geni, Maria Iraneide , Orlanilde, Sheila